sábado, 2 de outubro de 2010

E aí?

"Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando. Falei como um palhaço, mas jamais duvidei da sinceridade da plateia, que sorria." (Charles Chaplin).

A-D-O-R-O essa frase! Acho que é por, vez ou outra, me perguntar se "toda brincadeira (de fato) tem um fundo de verdade"..., e em cada fase da minha vida responder de determinado modo a isso...
Cometer sincericídio... Por que eu faço isso quando estou "nos tampos"? Acho que ainda tenho muito o que crescer...
Estou passando por aqueles meus momentos extremamente reflexivos, em que analiso até a respiração do infeliz que estiver do meu lado. Paranoia? Não considero mais assim..., faço isso para conseguir determinar o que de pior pode estar por vir, mesmo desejando, sempre, o melhor. Esse é um dos meus organismos de defesa e é por isto também que ignoro os otimistas demais...Eu fico ali, no meio, na minha linha de equilíbrio..., nem otimista e nem pessimista, só REALISTA (nada mais).
Quero ser diva? Quero nada! Lógico que não!!
Pra quem não sabe, diva vem da palavra divindade. Não sou sobrenatural e nem quero ser cultuada.
Tenho meus momentos de futilidade. Quem não tem? Mas acho que estou longe de ser uma viciada em conversas vazias. Quem convive comigo sabe que diante de uma conversa vazia eu me calo e me recolho na minha pequeninice (depois de ouvir tanta futilidade, eu só posso concluir nossa pequeninice...).
E já que eu adoro um sincericídio, saibam que com o tempo eu admiti a cruel verdade: eu não gosto de algumas pessoas e muitas não gostam de mim. Acho ótimo poder conviver com essa ideia sem querer um LEXAPRO ou um RIVOTRIL...KKKKKK
E pra conviver lindamente com essa ideia e tantas outras cheirando a carne crua guardada há muito tempo (Clarice Lispector), eu só posso concluir que eu amadureci e que foi um caminho DESGRAÇADO DE DIFÍCIL até aqui...hahahaha
Beijos para quem eu gosto!

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